data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
Nesta terça-feira, das 7h às 12h30min, ocorre a celebração dos quatro anos da Polifeira do Agricultor, completos no último sábado, 24 de abril. Para comemorar, a feira contará com agricultores de várias regiões do Estado.
Quem cruzar pela Avenida Roraima em busca de hortifrutigranjeiros vai encontrar o comerciante Vanderlei Rizzon, 50 anos, que, desde 2019, expõe panifícios produzidos com fermento natural de batata.
- Não significa somente vender. Na feira, aprendemos todos os dias. Recebemos acompanhamento nutricional da equipe da Polifeira, para que, cada vez mais, a produção seja saudável aos consumidores - comenta.
A agricultora Cleusa Hans, 40 anos, mora em Agudo e traz os produtos na Polifeira há dois anos e meio. Tomate, banana, bergamota e, além do moranguinho, que ela define como a sua especialidade, estão nas bancas todas às terças-feiras.
- Meus produtos não têm agrotóxicos para que a nossa saúde, bem como a dos clientes, não seja prejudicada - explica.
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EXTENSÃO
A Polifeira do Agricultor teve início em 2017, na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Como um projeto de extensão do Colégio Politécnico, a feira. Desde que se iniciou, a comunidade interna e externa da UFSM passou adquirir a variedades de produtos oferecidos nas mais de 20 tendas. No começo, as vendas ocorriam duas vezes por semana, mas, devido às restrições impostas pela pandemia, a Polifeira ocorre somente às terças, das 7h às 12h30, na Avenida Roraima.
Desde a primeira reunião com os agricultores, a iniciativa é coordenada pelo professor Gustavo Pinto da Silva, do Colégio Politécnico da UFSM. Conforme ele, a feira surgiu com intuito de minimizar o clima de ansiedade das pessoas em relação ao que consomem.
- Ao servir, nem sempre sabemos de onde veio a comida. Por isso, criamos mecanismos de assistência técnica para verificar se há produtos contaminados. Toda semana são recolhidas amostras. Até hoje, 1,4% estavam contaminadas por agrotóxicos - explica o professor.
Quanto à participação dos alunos da UFSM, Silva observa que a feira contribuiu para a formação de vários estudantes, como é o caso da técnica em agropecuária Camila Pes, 29 anos. Participar da Polifeira é muito importante trajetória acadêmica, principalmente por que teve oportunidade de colocar em prática o aprendizado do curso, segundo ela:
- O projeto engrandece a experiência profissional no campo e na extensão rural, visto que aproxima alunos dos produtores.
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POLIFEIRA
- Onde - Avenida Roraima, Bairro Camobi (Próximo à UFSM)
- Quando - Terça-feira das 7h às 12h30min
*Colaborou Gabriel Marques